Hoje as tarefas eram poucas e demasiado rápidas para me ocupar a mente, tomei um banho quente e relaxante, penteei o meu cabelo demoradamente em frente ao espelho. Eu esperei chorar, mas parecia que me tinham terminado as lágrimas. Sai para a rua, ar fresco iria fazer-me bem, sentar na esplanada de um café qualquer, beber um chocolate quente e ler um bocado do livro que à tanto andava para ler. Mas assim que comecei a andar passei no jardim e perdi-me a olhar as crianças que inocentemente gritavam e brincavam, os casais de namorados que por ali andam de mãos dadas com gestos de amor para dar ao mundo a conhece-lo. Sem saber como, dei comigo num banco vermelho vivo, um banco que nada tinha diferente dos outros, a não ser que aquele era o nosso banco, senti um aperto no coração, perguntei-me se aquela lágrima que impedi de sair, era de dor ou devido a uma memória. Simplesmente me levantei daquele lugar que tinha tanto de belo como de recordações felizes de um tempo passado que já nã...