060913

Acordou com uma Lú impaciente, depois de sair da casa de banho, colocou os primeiros calções que encontrou e colocou-lhe a trela, calçou os ténis à porta e saíram para a neblina e só regressaram quando a trovoada ameaçou. Ao chegar a casa notou o portão aberto, e a Lú começou a latir, não entendeu bem o que se passava, entrou cautelosamente, viu-a no cimo das escadas no instante em que se agachou para soltar a cadela, lá estava ela debaixo do arco, agora chovia torrencialmente mas deixou-se estar à chuva, com receio que ao mexer-se tudo não passa-se uma ilusão. Lú passou por ele na direcção daquela beleza conhecida como ela não se virou ele teve a sensação de que ela sabia que ele estivera ali o tempo todo e que devia estar a perguntar-se se não era um erro ir até ali. Obrigou-se a mexer, mas antes de ele voltar a ter o controlo do seu corpo, Carolina sorriu envergonhada ao descer as escadas na direcção de um Miguel novamente petrificado, quando o olhar deles se encontrou eles beijaram-se e quase teve a certeza de que ela chorava, mas não quis saber apenas a envolveu nos braços e aproveitou aquele momento.

Comentários

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

240712

Nada ficará bem